sexta-feira, 5 de junho de 2015

Cadastro Ambiental Rural


É de grande importância que todos estejam por dentro do assunto, principalmente os produtores rurais ou pessoas que possuem posse de alguma área rural.
Mas então, o que precisamos saber?  Por que ele é tão importante?

Primeiramente... O QUE É O CAR?

O Cadastro Ambiental Rural – CAR é um registro eletrônico, obrigatório para todos os imóveis rurais, que tem por finalidade integrar as informações ambientais referentes à situação das Áreas de Preservação Permanente - APP, das áreas de Reserva Legal, das florestas e dos remanescentes de vegetação nativa, das Áreas de Uso Restrito e das áreas consolidadas das propriedades e posses rurais do país. Criado pela Lei 12.651/2012 no âmbito do Sistema Nacional de Informação sobre Meio Ambiente - SINIMA, o CAR se constitui em base de dados estratégica para o controle, monitoramento e combate ao desmatamento das florestas e demais formas de vegetação nativa do Brasil, bem como para planejamento ambiental e econômico dos imóveis rurais.

MAS E AGORA, COMO FAÇO MINHA INSCRIÇÃO?

A inscrição deve ser feita junto ao órgão ambiental estadual ou municipal competente, que disponibilizará na internet programa destinado à inscrição no CAR, bem como à consulta e acompanhamento da situação de regularização ambiental dos imóveis rurais. Estados que não possuem sistemas eletrônicos poderão utilizar o Módulo de Cadastro para fins de atendimento ao que dispõe a Lei 12.651/12 e acesso a seus benefícios. Desta forma, antes de acessar o Módulo CAR para realizar inscrição, verifique se o imóvel rural que pretende cadastrar se localiza em unidade da federação no qual o órgão ambiental responsável por recepcionar as inscrições no CAR possui sistema eletrônico próprio e página específica para tal finalidade. Nesses casos, não será possível inscrever seu imóvel rural no CAR por meio do Módulo de Cadastro Federal. Para realizar a inscrição, acesse o sítio eletrônico e/ou entre em contato com o órgão ambiental competente do Estado da federação em que se localiza o imóvel rural para obter informações acerca dos procedimentos a serem adotados.
QUAIS OS BENEFÍCIOS?
Além de possibilitar o planejamento ambiental e econômico do uso e ocupação do imóvel rural, a inscrição no CAR, acompanhada de compromisso de regularização ambiental quando for o caso, é pré-requisito para acesso à emissão das Cotas de Reserva Ambiental e aos benefícios previstos nos Programas de Regularização Ambiental – PRA e de Apoio e Incentivo à Preservação e Recuperação do Meio Ambiente, ambos definidos pela Lei 12.651/12. Dentre os benefícios desses programas pode-se citar:
Possibilidade de regularização das APP e/ou Reserva Legal vegetação natural suprimida ou alterada até 22/07/2008 no imóvel rural, sem autuação por infração administrativa ou crime ambiental; Suspensão de sanções em função de infrações administrativas por supressão irregular de vegetação em áreas de APP, Reserva Legal e de uso restrito, cometidas até 22/07/2008. Obtenção de crédito agrícola, em todas as suas modalidades, com taxas de juros menores, bem como limites e prazos maiores que o praticado no mercado; Contratação do seguro agrícola em condições melhores que as praticadas no mercado; Dedução das Áreas de Preservação Permanente, de Reserva Legal e de uso restrito base de cálculo do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural-ITR, gerando créditos tributários; Linhas de financiamento atender iniciativas de preservação voluntária de vegetação nativa, proteção de espécies da flora nativa ameaçadas de extinção, manejo florestal e agroflorestal sustentável realizados na propriedade ou posse rural, ou recuperação de áreas degradadas; e Isenção de impostos para os principais insumos e equipamentos, tais como: fio de arame, postes de madeira tratada, bombas d’água, trado de perfuração do solo, dentre outros utilizados para os processos de recuperação e manutenção das Áreas de Preservação Permanente, de Reserva Legal e de uso restrito.

ATÉ QUANDO POSSO ESTAR REALIZANDO A INSCRIÇÃO?
Os cadastramentos receberam inicialmente um prazo de até 5 de maio de 2015, que havia entrado em vigor em maio de 2014. Mas em 31 de abril de 2015 foi feita uma pesquisa e apenas 50% do território brasileiro havia realizado o cadastramento.  Agora o Governo prorrogou o prazo para 5 de maio de 2016 e querem que o cadastramento esteja completo o mais rápido possível.

Para mais informações, podem acessar:
Referências:

domingo, 31 de maio de 2015

Como a Ecoflor ajudou um membro a permanecer no curso

Arthur Santos, gerente de marketing e 6º semestre na engenharia florestal fala sobre os motivos que não o deixaram largar o curso de engenharia florestal.

Ecoflor: Como você escolheu o curso de engenharia florestal? Houve influência da sua família?

Arthur: Não houve tanta influência da família. Acabei caindo de paraquedas nesse curso, eu não conhecia direito o que o engenheiro florestal fazia mas queria conhecer, dar uma chance ao curso.

E: Você considera que escolheu bem? Já pensou em trocar? Por que?

A: Escolhi bem, mas já pensei em trocar. Porque eu vi que não me identificava muito. Gostava das matérias de exatas e pouco das biológicas. Por outro lado percebi que se trata de uma área muito promissora, e com um vasto leque de áreas de atuação além de ter papel fundamental na sociedade em que vivemos.

E: Como você descobriu a ecoflor?

A: Eu já tinha ouvido falar em uma palestra na aula de introdução a engenharia florestal, e meus amigos já comentaram comigo algumas vezes. Mas o que me motivou a ir atrás foi o meu pai. Ele é consultor na área financeira e me disse para procurar uma área dentro da florestal que eu gostasse, e deu a dica de procurar algo com consultoria, então lembrei que a ecoflor fazia consultoria florestal e resolvi tentar o processo seletivo.

E: Você enxerga conexão do conhecimento dado em sala de aula no curso, e as suas atividades na ecoflor?

A: Com certeza. No curso de engenharia florestal temos muita teoria e pouca prática, na ecoflor eu ponho em prática a teoria a prendida em sala e isso me proporciona um contato mais direto com o dia a dia do engenheiro florestal porque trabalhamos com clientes e situações reais.

E: De que forma a ecoflor te motiva a continuar no curso?

A: A ecoflor nos ensina muita coisa que não vemos em sala de aula, conhecimento que só se tem com a vivência do trabalho. Coisas simples porém que fazem toda diferença, como lidar com clientes, como se portar em ambiente empresarial, e ter mais responsabilidades. Com a ecoflor eu consigo relacionar o curso com algo que eu gosto, que é o ambiente empresarial, e dentro da diretoria que faço parte o marketing, tenho aprendido muito e continuo aprendendo.

E: Por que você escolheu o marketing?

A: Sempre gostei de desenhar e criar coisas e quando vi que no marketing eu poderia aplicar isso no meu curso, soube que era a área certa. E além disso, eu sabia que gostava da área de criação e imagem e também me interessava pela parte de mercado. Mas todas as áreas são muito interessantes e tem muito a acrescentar.

E: Por que você recomendaria a ecoflor para algum estudante de engenharia florestal?


A: Já que estamos na universidade devemos aproveitar ao máximo as oportunidades que são oferecidas, e que podem trazer aprendizado e experiência para as nossas vidas. Dentro da engenharia florestal a ecoflor é uma ótima oportunidade pois, na empresa temos um contato direto com as áreas de atuação da engenharia florestal e temos a oportunidade de aplicar o que aprendemos em sala de aula na prática.

Entrevista - Diretora de Gestão de Pessoas



Fernanda Conessa, diretoria de Gestão de pessoas na Ecoflor, está no sexto semestre e fala um pouco sobre sua experiência da empresa. 
ECOFLOR: O que te fez optar pelo curso de engenheira florestal?

FERNANDA: Antes de fazer o vestibular eu acreditava que a Engenharia Florestal estava muito relacionada com a área que eu queria trabalhar na época, eu me interessava muito por catástrofes ambientais e mudanças climáticas, acreditava que a Engenharia Florestal seria o curso que mais se aproximasse e englobasse essa área de meio ambiente. De fato é um curso muito ligado ao meio ambiente, mas não da maneira que eu imaginava antes de fazer o vestibular, só depois que comecei a cursar a Florestal é que eu descobri as vertentes reais do curso e pude explorar novos horizontes.
Ainda tenho muita vontade de trabalhar na área de mudanças climáticas, inclusive já procurei professores da área para possíveis Pibics, mas agora que conheço o que o curso pode me oferecer tenho outros interesses profissionais na área.

E: O que te motivou a fazer parte de uma empresa júnior? 

F: A Ecoflor veio como uma oportunidade de conhecer o que o curso da Engenharia Florestal podia me oferecer, até então eu estava no quarto semestre do curso, não tinha nenhuma experiência profissional e conhecia pouco sobre as áreas de atuação de um Engenheiro Florestal.
Eu acreditava que a Ecoflor seria um ótimo caminho para não chegar completamente crua em um estágio, porque querendo ou não, só o conhecimento teórico do curso não é suficiente nos dias de hoje, as pessoas tem que ter algo a mais para oferecer, e a Ecoflor foi esse “a mais”, a empresa veio como uma forma de aplicar o que eu estava aprendendo ao longo do curso de uma maneira concreta e prática.

E: Quais são as suas perspectivas dentro da empresa? E de que forma a ecoflor está contribuindo na sua vida acadêmica?

F: Pretendo continuar na ecoflor mesmo com o fim da gestão, mas pretendo mudar para outra diretoria, eu amo o que eu faço e gostaria de continuar na área de Gestão de Pessoas, mas acredito que já aprendi bastante nessa área e já contribuí com o que podia. Ainda não pensei com calma em qual seria essa diretoria e não descarto nenhuma possibilidade, todo conhecimento é bem vindo.
A empresa contribuiu muito para o meu crescimento pessoal e profissional e ser diretora foi a maior delas, mas em termos acadêmicos acredito que um dos maiores ganhos foi o aprimoramento da minha escrita técnica, oratória, empreendedorismo, meu conhecimento técnico, exercer a parte prática do curso e não só ficar na teoria.
A ecoflor é um ambiente de constante aprendizagem onde os alunos tem a chance de praticar o que é aprendido e aprender com os erros cometidos, erros que em empresas sêniores podem ser muito significativos já que estas, em sua maioria, visam mais o lucro do que o aprendizado profissional.

E: Dentro de uma empresa existem pessoas de varias personalidades, qual a sua postura diante disso? Você consegue separar o lado pessoal do profissional?

F: Lidar com pessoas talvez seja uma das coisas mais difíceis de fazer, você nunca sabe o que pode surgir, como uma pessoa vai reagir a certa situação, não há como prever. Tento sempre manter a imparcialidade diante das situações que surgem e ter tranquilidade e serenidade para agir de forma sensata. Sim, no inicio da gestão separar o pessoal do profissional foi praticamente um pré-requisito para assumir o cargo, eu tinha essa ideia muito clara na minha cabeça, como diretora de Gestão de Pessoas você não pode deixar o lado pessoal interferir, e ao longo do tempo eu aprendi a diferenciar muito bem os dois lados e se tornou algo muito natural pra mim, nunca tive problemas com isso.

E: Quanto tempo você esta no cargo de diretora? E durante esse tempo, qual foi à decisão ou a situação mais complicada que ocorreu?

F: Estou há nove meses no cargo. Tiveram algumas situações complicadas, mas acredito que a decisão mais complicada que tive que tomar foi recentemente com o Processo Seletivo.  Tivemos candidatos muito bons e de muito potencial, mas não podíamos selecionar todos, claro que existia uma equipe por trás de cada decisão tomada e quesitos específicos a serem avaliados, mas ter que dar o comunicado final de que alguém estava eliminado foi realmente bem complicado, principalmente quando era alguém muito próximo, tinha que ser levado em consideração o perfil profissional que o candidato apresentou durante o processo e vínculos de amizades tinham que ser deixados de lado.

E: Qual é o seu conselho para os estudantes de engenharia florestal?

F: Acredito que as pessoas que estão na graduação deviam explorar mais o que o curso tem para oferecer, são muitas as áreas de atuação do Engenheiro Florestal e nem sempre isso fica claro. É necessário explorar para ter segurança e fazer a escolha certa, para não acabar trabalhando em uma área que não se gosta tanto pelo simples fato de não saber que existem outras melhores do que aquela.
Os alunos tem que se arriscar mais dentro do curso procurar oportunidades de estágios, cursos profissionalizantes, iniciação cientifica, saírem da zona de conforto e começarem a buscar além do que é dado porque existe muito a oferecer, começar a fazer valer a pena os 5 anos do curso para saírem com o sentimento de missão cumprida.